Estudo comprova: animais de estimação são incríveis para a saúde mental!
Muitos hospitais ao redor do mundo possuem cães terapêuticos ou terapia com cavalos (#equoterapia) – aliados no combate à depressão, estresse pós-traumático, ansiedade e outros distúrbios.
De acordo com o estudo realizado por psiquiatras da Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, em Porto (Portugal), adotar um #pet pode amenizar dores de pacientes depressivos que não respondem a certos tratamentos convencionais.
Dos 80 pacientes participantes, nenhum, até então, havia melhorado do Transtorno Depressivo Maior, mesmo após 9-15 meses de tratamento com terapia e medicações. Foi aí que os pesquisadores incluíram os pets e estudaram como poderiam auxiliar no tratamento.
A melhora com os Pets!
Conforme publicado no Journal of Psychiatric Research, 33 pacientes diagnosticados com TDM tiveram melhora expressiva pelo contato com pets. Desse grupo, após 12 semanas, mais de 1/3 já não preenchia critérios suficientes para o diagnóstico da doença. Em paralelo, 33 pacientes do estudo (que não adotaram animais) não tiveram melhora.
Os pacientes continuaram nas sessões de terapia e tomando medicações por 12 semanas. Pela Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton (HAM-D) e Escala de Avaliação Global da Funcionalidade (GAF), os psiquiatras observaram que os novos donos de animais de estimação demonstravam sinais de alívio da depressão em quatro semanas.
Conclusão
Os autores concluem: “uma das razões que explica os resultados é que os animais de estimação neutralizam um dos principais sintomas da depressão. Chama-se ANEDONIA (incapacidade de obter prazer em atividades normalmente agradáveis, como exercícios físicos, hobbies e interações sociais)”.
Mas os pets não devem ser vistos como cura às condições mentais e não substituem tratamento convencional. Além disso, benefícios são observados naqueles que não possuem restrições ao contato animal.
☝ No entanto, cuidado com exageros nas relações com os pets. Ou seja, quando há prejuízos nas relações, isso representa um ponto de reflexão! Sejam profissionais, pessoais, familiares ou sociais em virtude de alta priorização aos pets.
Dr. Helio Fádel
Psiquiatra Clínico e do Esporte