Nessa matéria do Jornal O POVO, de Fortaleza, o Dr. Helio Fádel foi entrevistado sobre a depressão no futebol e traz um pouco mais sobre a realidade da saúde mental dentro do esporte.
A reportagem enfatiza o estudo de saúde mental da FifPro – Sindicato Mundial dos Jogadores de Futebol. De acordo com levantamentos da pesquisa, guiada pelo médico holandês Vincent Gouttebarge, 38% dos atletas em atividade sofrem de sintomas depressivos e/ou ansiosos. Estresse, distúrbios do sono e outros elementos também são investigados.
Outro dado alarmante: 25% dos ex-jogadores relatam uso excessivo de bebida alcoólica – números que chamam atenção para a transição pós-carreira.
Para Gouttebarge, “os psiquiatras devem ter um lugar dentro da equipe médica dos clubes profissionais”. Ele ainda complementa: “precisamos ter equipe médica interdisciplinar com psiquiatras (ou psicólogos clínicos)”.
A depressão no futebol não é novidade. Ela sempre esteve presente. O fato é a conscientização sobre esse mal dentro do esporte está aumentando. Assim, os atletas estão abrindo mais o jogo – e pedindo socorro! Cabe às instituições esportivas acompanharem esse processo e buscarem recursos em prol dos jogadores.
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Juninho Quixadá é mais um jogador que revela ter tido sintomas de depressão ao jogar no exterior (foto: Aurélio Alves – repr. Jornal O POVO, Fortaleza)
Dr. Helio Fádel
Psiquiatra Clínico e do Esporte
CRM 59903 | RQE 27515