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Dr. Helio Fádel

Clínica Fádel – Psiquiatria e Cirurgia Plástica Rua Oscar Vidal 307/sala 1202 – Centro (Juiz de Fora/MG)

Saúde mental é tudo!

Iniciação esportiva: quando começar a profissionalização?

profissionalização esportiva

Quanto mais cedo a iniciação esportiva, melhor? Essa é uma dúvida recorrente quando o assunto é o desenvolvimento do talento esportivo, principalmente nos tempos atuais onde o esporte é cada vez mais valorizado e cobiçado.

A prática recreativa do esporte promove uma vida saudável, incentiva a socialização, o trabalho em grupo e a aceitação das diferenças. Também estimula o próprio interesse do jovem pelas modalidades, mesmo se ele não quiser investir em uma carreira.

No entanto, como a competitividade esportiva aumenta progressivamente ao decorrer dos anos, as crianças têm se voltado cada vez mais precocemente para a profissionalização.

Mas isso é saudável?

Já se sabe que a especialização precoce pode queimar etapas do desenvolvimento do talento esportivo infanto-juvenil, gerando consequências negativas. Além disso, priva a criança do caráter lúdico com o esporte – no estágio onde isso é o mais importante.

São muitas histórias de garotos que estão no radar de equipes. Olheiros e empresários atuam intensamente na busca de grandes talentos para o mercado esportivo. Mas o “sistema” nem sempre considera o impacto disso na vida do jovem e de sua família.

Possíveis consequências

As consequências são diversas. E podem surgir a curto, médio e longo prazo, incluindo aspectos físicos – por exemplo, lesões – e mentais – por exemplo, burnout. A criança também pode se sentir pressionada, frustrada e até perder o interesse pelo esporte, abandonando-o definitivamente.

Pensar que o sucesso no esporte está condicionado à prematuridade da prática competitiva é um engano. Evidências apontam que não há correlação sine qua non em “começar cedo para ser um atleta de ponta”.

Como ter um desenvolvimento saudável do talento esportivo

A assistência psiquiátrica especializada ao longo desse processo de maturação afetiva, emocional e comportamental pode identificar riscos e intervir positivamente em prol da saúde mental do jovem esportista e de seus familiares.

Psiquiatras e psicólogas são profissionais fundamentais na composição da equipe multidisciplinar que deve acompanhar o jovem atleta ao longo do desenvolvimento do seu talento esportivo.

É fundamental que profissionais da saúde ligados ao esporte auxiliem no desenvolvimento saudável do talento esportivo infantil. Mais do que isso: não devem medir esforços pela melhor formação ética, moral e social dos adolescentes como profissionais e cidadãos.

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