Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN) são os principais tipos de Transtornos Alimentares (TA). Essas condições consistem na perturbação persistente no comportamento alimentar, resultando em consumo ou absorção alterada de alimentos que levam ao emagrecimento extremo, obesidade ou outras desordens físicas.
A incidência de casos de anorexia e bulimia é maior entre as mulheres e tendem a se manifestar durante a adolescência ou início da fase adulta. Estudos também indicam que a prevalência dessas condições é maior na população esportista, quando comparada à população geral. Esses são transtornos que envolvem uma relação complexa entre componentes biológicos, psicológicos e socioculturais.
Apesar de ambas doenças serem categorizadas como TA, existem diferenças importantes entre elas:
- A anorexia se caracteriza pela percepção distorcida do peso e da forma corporal. Leva a pessoa a se avaliar com pesagens e medições obsessivas, dentre outros comportamentos.
- A bulimia nervosa é uma compulsão alimentar acompanhada por sensação de falta de controle. É acompanhada da incapacidade de abster-se de comer ou de parar de comer, compensada por comportamentos inapropriados de purgação (como vomitar).
Sintomas da anorexia e bulimia
Algumas pessoas com Transtorno Alimentar apresentam sintomas semelhantes aos geralmente relatados por indivíduos com transtornos por uso de substâncias, tais como fissura e padrões de uso compulsivo. Essa semelhança pode refletir o envolvimento dos mesmos sistemas neurais. Por exemplo, inclui fatores relacionados ao autocontrole regulatório e de recompensa, em ambos os grupos de transtornos.
As pessoas que enfrentam transtornos alimentares geralmente não assumem as implicações médicas de sua condição. Por isso, o apoio de familiares e amigos é essencial para ajudá-las a encontrarem uma saída através de assistência médica-psiquiátrica e psicoterapia.
Um dado importante: a obesidade (excesso de gordura corporal) resulta do excesso prolongado de ingestão energética em relação ao gasto dessa energia. Uma gama de fatores genéticos, fisiológicos, comportamentais e ambientais que variam entre os indivíduos contribui para o desenvolvimento da obesidade. Dessa forma, ela não é considerada um transtorno mental.
Se você identifica algum dos sintomas, procure ajuda de um profissional médico especialista!
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