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Dr. Helio Fádel

Clínica Fádel – Psiquiatria e Cirurgia Plástica Rua Oscar Vidal 307/sala 1202 – Centro (Juiz de Fora/MG)

Saúde mental é tudo!

Transtorno Depressivo Persistente (Distimia)

Características diagnósticas

A característica essencial do Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) é um humor depressivo, na maior parte do dia, de forma persistente. Essas pessoas são tidas como “mal humorados crônicos”. Descrevem seu próprio humor como triste ou “na fossa”, assim como “sempre fui desse jeito”. Para se considerar distimia, é necessário que esse padrão do humor permaneça por um período de, pelo menos, 2 anos. No caso de crianças e adolescentes, basta 1 ano para o diagnóstico ser considerado. Já os indivíduos cujos sintomas satisfazem critérios para Transtorno Depressivo Maior (TDM) por dois anos devem receber o diagnóstico de Distimia, além de TDM.  

Prevalência e desenvolvimento

A prevalência de 12 meses nos EUA é de aproximadamente 0,5% para transtorno depressivo persistente/distimia e de 1,5% para transtorno depressivo maior crônico. Geralmente, a distimia apresenta início precoce e insidioso (ou seja, na infância, na adolescência ou no início da idade adulta). Em paralelo, pela própria definição do quadro, trata-se de um quadro crônico. Por fim, o início precoce (antes dos 21 anos) sugere uma probabilidade maior de transtornos da personalidade e de transtornos por uso de substâncias comórbidos.   Principal referência bibliográfica: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM 5 American Psychiatric Association