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Dr. Helio Fádel

Clínica Fádel – Psiquiatria e Cirurgia Plástica Rua Oscar Vidal 307/sala 1202 – Centro (Juiz de Fora/MG)

Saúde mental é tudo!

Transtorno de Hipersonolência

Características diagnósticas da Hipersonolência

O Transtorno de Hipersonolência é um termo diagnóstico bastante amplo. Seus principais sintomas incluem:
– quantidade excessiva de sono
– quantidade deteriorada de vigília
– inércia do sono

Pessoas com hipersonolência conseguem dormir rapidamente e apresentam boa eficiência no sono. Podem ter dificuldade para acordar pela manhã, às vezes parecendo confusos, combativos ou atáxicos.
Com frequência, essa alteração prolongada no estado de alerta durante a transição sono-vigília é conhecida por inércia do sono (isto é, embriaguez do sono). Essa condição pode ocorrer também ao despertar de um cochilo durante o dia.

Durante esse período, embora a pessoa aparentemente esteja desperta, há um declínio na habilidade motora, o comportamento poderá ser inadequado, podendo ocorrer lapsos de memória, desorientação no tempo e no espaço e uma sensação de atordoamento.
O tempo de duração pode variar de minutos a horas.

A necessidade persistente de dormir poderá levar a um comportamento automático (geralmente um tipo bastante rotineiro e de baixa complexidade) que o indivíduo desempenha com pouca ou nenhuma lembrança subsequente.
Por exemplo, as pessoas podem pensar que dirigiram por vários quilômetros desde o ponto que imaginavam estar, sem perceber que estiveram dirigindo “automaticamente” durante os minutos precedentes.

Quem tem transtorno de hipersonolência

Para algumas pessoas com transtorno de hipersonolência, o episódio de sono principal (geralmente o sono noturno) tem duração de 9 horas ou mais. No entanto, frequentemente, o sono não é reparador e é seguido pela dificuldade de acordar no horário normal.

Para outros indivíduos com o transtorno, o episódio de sono principal dura o tempo do sono noturno normal (6 a 9 horas). Nesses casos, a sonolência excessiva se caracteriza por vários cochilos diurnos involuntários. Tais cochilos tendem a ser relativamente longos (uma hora ou mais), não são considerados reparadores (ou seja, não são revigorantes) e não melhoram o estado de alerta.

Aqueles com transtorno de hipersonolência têm cochilos diurnos quase todos os dias, seja qual for o tempo de duração do sono noturno. A qualidade subjetiva do sono pode ou não ser relatada como boa. Em geral, essas pessoas sentem a sonolência se desenvolver ao longo de um período de tempo em vez de vivenciarem “ataques” repentinos de sono.

Normalmente, os episódios involuntários de sono ocorrem em situações de baixa estimulação e de baixa atividade (p. ex., assistindo a palestras, lendo, vendo televisão ou dirigindo em longas distâncias). No entanto, em casos mais graves se manifestam em situações de alta concentração (p. ex., no trabalho, em reuniões ou em encontros sociais).

 

Dr. Helio Fádel
Psiquiatra Clínico e do Esporte