Identificação com o Tupi FC
A relação com o Tupi FC vem de longa data.
No passado, Helio teve a oportunidade de se vincular ao Galo Carijó como jogador de futebol. Esse foi um período de muito aprendizado e evolução em sua vida.
Desde então, surgiu um carinho muito especial pelo principal time de Juiz de Fora/MG. Sempre acompanhando os passos do Tupi FC e torcendo por seu crescimento.
E, após anos, retornou ao Clube de sua cidade natal. Dessa vez como médico psiquiatra e coach.
O objetivo era apresentar seu projeto de Psiquiatria do Esporte e oferecer um modelo de trabalho inovador em saúde mental no meio do futebol.
O início do trabalho em 2018
Logo após o Campeonato Mineiro de 2018 (Tupi foi Campeão Mineiro do Interior), Helio firmou acordo com a agremiação e foi contratado como psiquiatra.
A partir de então, o grande desafio passou a ser a implementação de uma metodologia eficaz (e com o melhor embasamento científico) envolvendo a psiquiatria e o futebol. Afinal, não existiam modelos precedentes no Brasil.
Felizmente, a ideia da psiquiatria do esporte foi aceita de forma unânime por todos da agremiação. Jogadores, comissão técnica, gestores e demais funcionários venceram as possíveis resistências e abraçaram a presença de um psiquiatra do esporte incorporado no Departamento Médico de um clube de futebol.
Rotina e atuação in loco
Geralmente, um clube de futebol só encaminha o atleta ao psiquiatra em “último caso”. Seja quando já passou pelo psicólogo, ou quando um problema mais grave está em curso.
Esse modelo de trabalho não é o mais adequado. Pois o prognóstico, que poderia ser bom, deixa de ser favorável em situações tardiamente abordadas.
Alguns pontos negativos ao se prover assistência terceirizada (psiquiatra em consultório):
– o jogador fica mais exposto;
– se sente mais vulnerável em relação aos demais “que não precisam ir ao psiquiatra”;
– pode gerar dificuldades de logística para deslocamento;
– gera custos adicionais para o atleta;
– adesão limitada ao tratamento (psiquiatra não familiarizado com a rotina do jogador ou com aspectos essenciais do esporte);
– não se trabalha com a medicina preventiva (prognóstico tende a ser pior) e integrativa.
Ter um psiquiatra in loco (trabalhando no local) é extremamente indicado, pois trata-se de um modelo assistencial preventivo.
Não apenas para o jogador. Mas também seus familiares, funcionários do clube, gestores e comissão técnica.
No Tupi FC, o psiquiatra Helio Fádel é capaz de exercer um trabalho amplamente otimizado:
1) entrevistar jogadores e demais vinculados ao Clube de forma individualizada;
2) conhecer a essência e história de cada atleta, seus pontos fortes e vulnerabilidades;
3) observar diretamente as interações, relacionamentos interpessoais e comprometimento do profissional em seu local de trabalho;
4) analisar eventuais alterações comportamentais (essenciais para a prática psiquiátrica) do indivíduo;
5) acompanhar atletas em período de recuperação de lesões (fase de grande vulnerabilidade, que pode representar retorno inconsistente aos treinos e jogos);
6) prover palestras sobre temas relevantes para jogadores e comissão técnica;
7) engendrar dinâmicas aplicando técnicas de Coaching;
8) participar de reuniões da comissão técnica e DM, buscando alternativas em prol do crescimento junto à agremiação;
9) ser referência para os atletas, 24h por dia, durante toda a semana;
10) medicar o atleta com mais segurança (se há real indicação da medicação, políticas antidopagem, possíveis efeitos adversos).
Função x Objetivo
Infelizmente, sabemos da imposição cultural por resultados positivos a curto prazo. Faz parte da cultura do esporte, ainda mais dentro do futebol.
Entretanto, a psiquiatria do esporte não foca apenas em otimizar a performance do atleta/grupo buscando vitórias dentro das competições. Isso é fundamental, mas será uma consequência de todo um trabalho bem feito a médio-longo prazo.
Assim, a prioridade será sempre enxergar o atleta como um ser humano passível de falhas, e não um super herói. Entender e respeitar sua história como um todo, prezando pelo respeito e formação ética desse profissional (desde a base), é um dos pilares da psiquiatria do esporte.
Helio destaca que seu objetivo como psiquiatra de um time de futebol não é prevenir e tratar condições mentais. Essa é a sua função dentro do clube.
Por fim, seu objetivo será desempenhar tal papel, somado à busca contínua de ser campeão juntamente à agremiação.
Provendo aos atletas, funcionários e familiares, maior qualidade de vida, boa saúde mental, máxima performance e, consequentemente, satisfação com o esporte.
Confira mais sobre o trabalho envolvendo a Psiquiatria do Esporte in loco!
E acesse aqui o site oficial do Tupi FC, o Galo Carijó!
Dr. Helio Fádel acompanhando o treino da equipe no Estádio Municipal de Juiz de Fora/MG. Foto por: Nina Proton.
Dr. Helio Fádel
Psiquiatra Clínico e do Esporte